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Meditação e Intuição

Fazemos escolhas em nossa vida o tempo todo. E são as escolhas que fazemos hoje que definem o nosso futuro, o que virá a seguir.

Existem basicamente dois caminhos para tomadas de decisão inteligentes e assertivas:

1-     De maneira racional, objetiva

2-     De maneira intuitiva, subjetiva

O melhor dos mundos é que possamos ter a capacidade de tomar decisões através destes dois caminhos: analisar os fatos como eles são, sem sentimentos ou emoções que possam atrapalhar o nosso discernimento mas também, através do nosso poder de intuição, aquele sentimento que fala por nós e que vem de dentro. É este último que nos ajuda a não errar e, muitas vezes, nos leva contra a corrente do óbvio e esperado por todos. Segui-lo requer coragem.

Todos temos o poder de desenvolver a intuição. Ela existe, é inerente ao ser.

O que acontece é que, por viver num mundo tão racional e objetivo (principalmente aqueles que trabalham no meio corporativo), vamos minando a nossa capacidade de perceber o sutil, a nossa sensibilidade. Neste caso, o racional, a mente consciente, mais densa, vai eclipsando a mente mais sutil, a subconsciente, e ela acaba não se manifestando como gostaríamos ou simplesmente não conseguimos percebê-la.

Parar, pausar e aquietar a mente se torna necessário para desenvolver essa capacidade de percepção interna.

Meditar é o caminho perfeito para ampliar o nosso poder de intuição, principalmente as meditações do Yoga que buscam aquietar, controlar a mente para que o mais sutil se manifeste.

Neste caso, meditações que utilizam bija mantras de maneira repetida são uma boa pedida, mas também existem inúmeros outros exercícios que têm a intenção de aquietar a mente: exercício da chama da vela, da respiração, da visualização de cores ou formas geométricas.

Um ótimo exercício que pode ser incorporado no dia a dia é o de identificar sensações, sentimentos e emoções. Consiste em parar por alguns momentos ao longo do dia e perceber os sentimentos ou sensações que o definem naquele exato momento. Este exercício pode ser executado quando sentimos algo diferente: raiva, medo, etc como maneira de nos ajudar a lidar com estes sentimentos ou sensações ou simplesmente podem ser feitos ao acordar, antes de dormir ou em alguma pausa no nosso dia. Este exercício nos condiciona a perceber o mais sutil: nossos sentimentos. E a intuição se comunica conosco através deste canal, o sensorial.

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